Título: A imaginação no poder – obediência política e servidão em Espinosa
Autora: Ana Luiza Saramago Stern
Formato: Impresso
Dimensões: 14 x 21 cm
Ano de publicação: 2016
Número de páginas: 282
Coedição: Edições Loyola

“Por que se obedece?” Esta pergunta é o enigma sobre o qual a obra A imaginação no poder – obediência política e servidão em Espinosa, de Ana Luiza Saramago Stern se debruça. Baruch de Espinosa (1632-1677), um dos maiores pensadores racionalistas do século XVII, no interior da Filosofia Moderna, dedicou grande parte de seus estudos a analisar o sistema político democrático.

Em A imaginação no poder, Ana Luiza Saramago analisa o conceito de obediência política, compreendido por Espinosa como causa indissociável do poder político e do caráter democrático ou tirânico de um sistema. A autora evidencia a distinção entre a obediência livre do cidadão e a servil do escravo, explica como a imaginação pode projetar a obediência na forma de desejo de servir e quais afetos, além do medo, podem acompanhar a servidão política.

A obra também apresenta as intenções de Espinosa em propor uma investigação sobre a origem da obediência e do processo de formação da potência da multidão. Assim como o filósofo, Ana Luiza Saramago não ignora o risco de servidão por considerar a obediência e a multidão fontes de poder político, e se preocupa em por nas mãos do povo o próprio poder de autolibertação. Espinosa inovou o pensamento político da época ao analisar primeiro a causa e a medida do poder e depois o poder em si.

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Sobre a autora:

Ana Luiza Saramago Stern é doutora e mestre em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela PUC-Rio. Participante do Círculo de Leitura Espinosa & A Filosofia (PUC-Rio) e no Grupo de Estudos Espinosanos (USP). Professora do Departamento de Direito da PUC-Rio.

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