Título: Banco Central do Brasil, o Leviatã ibérico: uma interpretação do Brasil contemporâneo
Autor: Eduardo Raposo
Formato: Impresso
Dimensões: 14 x 21 cm
Ano de publicação: 2011
Número de páginas: 292
Coedição: Hucitec
Escrito de forma simples, Banco Central do Brasil, o Leviatã ibérico conta a história do Brasil contemporâneo a partir de um foco particular: o Banco Central. O livro é um relato da própria história desta agência, criada em 1945 inicialmente como o nome de Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), hoje Banco Central.
Essa trajetória e a atuação do Banco Central revelam a frição entre política e economia, entre Estado e interesses particulares, configurando uma evidente ilustração do hibridismo institucional, marca da civilização brasileira, a que Eduardo Raposo deu o nome de Leviatã Ibérico, em referência a Thomas Hobbes e o seu conceito de estrutura de sociedade.
O autor reuniu documentos e fatos para explicar por que política e economia são instâncias intrinsecamente unidas. Entrevistas com os principais funcionários e ex-presidentes estão transcritas nas páginas deste documento histórico. Além disso, o Raposo analisa o jogo do poder presente entre gestores do Banco e o paradoxo da modernização econômica em contraposição à exclusão social brasileira.
Estudar a evolução do Banco Central nos ajuda a compreender as características híbridas desta instituição e a entender melhor o país. Banco Central do Brasil, o Leviatã ibérico é um convite à reflexão sobre o Brasil de ontem e de hoje.
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Sobre o autor:
Eduardo de Vasconcelos Raposo é professor e pesquisador do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio desde 1990. Foi seu diretor por cinco anos, e coordena, desde 2005, o programa de pós-graduação em Ciências Sociais.
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