Na última sexta-feira, dia 26/11, o PUC Urgente publicou uma entrevista com o decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) da PUC-Rio, Júlio Diniz, que contou como surgiu a ideia de organizar uma obra em homenagem ao centenário de Clarice Lispector. O decano, que admira a escritora desde os 14 anos, não desistiu de dar continuidade à ideia de Quanto ao futuro, Clarice, apesar da pandemia da Covid-19.
— Nada melhor para reagir à escuridão, à sombra e à morte do que a literatura, do que a arte e do que Clarice — afirmou.
Júlio Diniz convidou ensaístas, teóricos, professores e críticos da Clarice para participar do projeto, o que contabilizou um total de 19 especialistas sobre a vida e obra da escritora, entre eles, personalidades como Marina Colasanti, Nélida Piñon, e Maria Bethânia, que levou os textos de Clarice para o grande público em shows. Além de nomes conhecidos, a obra traz também pesquisadores de idades e lugares diferentes, inclusive ex-alunos e alunos do Programa de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da PUC-Rio. Diniz contou que os autores ficaram livres para escolher os temas dos capítulos, o que permitiu que a coletânea abrangesse quase todas as obras de Clarice, inclusive as cartas e as crônicas.
A contribuição de Quanto ao futuro, Clarice para outras pesquisas de Literatura Brasileira é uma aposta de Júlio Diniz. Para ele, o livro não é um tributo ao passado, mas uma resposta ao nosso tempo.
— É um livro que quer marcar a Clarice do presente em direção ao futuro — acrescenta o decano.
Leia aqui a entrevista na íntegra
Conheça o livro “Quanto ao futuro, Clarice”