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PUC-Rio foi sede do encontro anual das editoras universitárias



Roger Chartier realizou conferência de encerramento

A Editora PUC-Rio foi, entre 20 e 24 de maio, a casa da edição universitária brasileira com a presença no campus e nas plenárias no auditório do IAG de mais de cem representantes das editoras das IES do país. Rodas de conversa e concorridas conferências de abertura e de encerramento discutiram a relevância e as questões que envolvem a editoração científica no Brasil, o livro como meio para divulgar ciência, os espaços de mídia hoje disponíveis para a divulgação científica, assim como as novas tecnologias e formatos para edição.

Anfitriã, a Editora PUC-Rio convidou o Reitor da Universidade, Pe. Anderson Antonio Pedroso, S.J., para realizar a abertura oficial do evento ao lado do diretor-presidente da ABEU, Jezio Gutierre, e do diretor-editorial da Editora PUC-Rio, Felipe Gomberg.

A professora Lucia Santaella, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, realizou a conferência de abertura sob o título “A ética como norte da inteligência artificial no mundo acadêmico”. Luís Fernandes, secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Lucchesi, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, e Ildeu Moreira, presidente de honra da SBPC, participaram de roda de conversa que debateu o papel do livro universitário na divulgação da ciência.  Adriana Alcântara, gerente geral da Audible, contou como foi a chegada do serviço de audiolivros da Amazon no Brasil e as perspectivas de crescimento do segmento. Adriana enfatizou a importância de conhecer o público, sendo “o desafio construir um catálogo atrativo ao consumidor brasileiro”.

Roger Chartier, convidado de honra e conferencista
Reconhecido por seus estudos sobre a história do livro, edição e leitura, o historiador francês Roger Chartier foi o convidado de honra e conferencista de encerramento da 36ª Reunião Anual da ABEU. Sob o tema “A tecnologia e os desafios impostos às publicações acadêmicas”, Chartier abordou questões centrais sobre o impacto das inovações tecnológicas na produção e divulgação de conteúdos científicos.

Para o historiador, a revolução da comunicação proporcionou uma nova “ecologia da escrita”.  “As revoluções da comunicação, da publicação e da leitura eletrônica foram, ao mesmo tempo, uma revolução da técnica de produção e reprodução dos textos, uma revolução da materialidade e da forma de sua expressão sobre seus suportes, e uma revolução das práticas de leitura. Se estabeleceu, assim, uma nova ecologia da escrita”, destacou.

Chartier defendeu, no entanto, que acadêmicos preservem parte da ecologia pré-digital. “Podemos, queremos, preservar uma forma dessa ecologia da escritura pré-digital. Parece-me que todos os argumentos, dos editores presentes aqui, que publicam livros impressos, vão nessa direção. E, até agora, as bibliotecas não foram todas fechadas, assim como, mais ou menos, sobrevivem as livrarias. Mas todas essas instituições podem encontrar dificuldades”, constatou.


Assina este texto o aluno João Pedro Bitencourt, da disciplina Laboratório de Jornalismo, supervisionada pela professora Luciana Brafman, com a colaboração da equipe da Editora PUC-Rio.


Publicado em: 25/06/2024





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