Título: Niilismo e (pós)modernidade: introdução ao “pensamento fraco” de Gianni Vattimo
Autor: Rossano Pecoraro
Formato: Impresso
Dimensões: 14 x 21 cm
Ano de publicação: 2005
Número de páginas: 156
Coedição: Edições Loyola

Duas guerras mundiais, o advento do fascismo e do nazismo, Auschwitz, Hiroshima e Nagasaki, as consequências da Guerra Fria, ditaduras, massacres no Sudão, no Camboja e no Oriente Médio: seguramente, nenhuma época viu tantas atrocidades como o século XX. Crimes em massa, organizados racionalmente e a sangue-frio.

Foi dentro desse contexto obscuro que surgiram, especialmente na Europa de meados do último século, correntes filosóficas que tentaram salvar a Razão (então considerada em crise, dados os acontecimentos das duas grandes guerras), imaginando ser possível moldar um novo e menos pretensioso exercício da racionalidade. Nos anos 1970, com o fracasso dessa tentativa de restauração, a Itália torna-se palco de um debate acerca dos novos rumos que a Razão deveria tomar dali em diante.

O livro Niilismo e (pós) modernidade: introdução ao “pensamento fraco” de Gianni Vattimo, de Rossano Pecoraro, reconstrói as origens do “pensamento fraco”, um tratado escrito em 1983 pelo filósofo italiano Gianni Vattimo que se caracterizou por uma radical renúncia a qualquer tipo de tentativa que visasse à preservação ou à reconstituição da racionalidade metafísica.

A obra de Pecoraro aborda a história da filosofia, a pós-modernidade e o caráter niilista do “pensamento fraco”, além de trazer um posfácio escrito pelo próprio Vattimo, para quem a “morte” da Razão é considerada um acontecimento positivo, que liberta caminhos, enterrando obstáculos disseminados pela concepção do fundamento único, forte e esquemático.

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Sobre o autor:

Rossano Pecoraro é professor adjunto do Departamento de Filosofia e professor do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociência (PPGENFBIO) da UNIRIO.

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